quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Capitalismo, na teoria ideal?


Atendendo a pedidos do meu bom companheiro Vidiball, mais uma atualização.
Volto aqui, tendo em mente, iniciar, aos poucos companheiros e bem vindos curiosos, uma discussão de bar, que me absti de participar, com centro na questão: Será o capitalismo, modelo de sistema que, em sua teoria, seria realmente ideal? Complementando a discussão: Na prática, será que esse sistema funciona? Um alguém comentou que sim, o capitalismo na teoria é ideal e ninguém mostrou-se contra, nem mesmo eu. Justificativa: nenhuma plausível, mas estava cansado para discutir.

Primeiro devemos lembrar que Capitalismo não é Neoliberalismo. Feito isto, lembremos que este sistema, iniciado tempos atrás, nasceu da necessidade de emitir, em papel-moeda (da época), a consideração em bens acumulados, uma vez que determinados valores monetários serviam em uma região mas poderiam ser dispensados em outras. Consideremos então, como um tal de Braudel, a idéia de que o sistema capitalista remonta à expansão da economia-mundo durante o Renascimento. Longa história. Relembrado isto, podemos então concluir, que o Capitalismo nasceu do acúmulo primitivo de bens. Nenhuma complicação, acúmulo primitivo de bens sejam quais sejam. Em outras palavras, o bom e velho capital. Certo, agora lembremos, que esse acúmulo de bens, estava ligado à posses. Seguindo a lógica, para ter posses, deveria ser herdeiro, pois, no primeiro momento em que, o capital era ligado à bens como gado e terras, não haveria outra maneira se bem já conhecemos a história da Idade Média. Na seqüência, devemos entender que, somente com aquisições adquiria-se outras, por meio do "escambo" de capital. Fato que exclui os miseráveis, a grande maioria, detentores somente da esperança. Ato por ato, o que levou estes poucos detentores de bens a afroxar as rédeas, certamente foram as revoluções e motins seguidos de derramamentos de sangue, sendo eles de teor ideológico ou não, em outras palavras, a pressão que sofriam lhes causavam medo. Nenhum deles teve pena e simplesmente resolveu dividir um pouco de suas regalias com a rélez, nós sabemos disso.
Por quê então, não dividiu-se também os capitais ou de uma maneira ou de outra, o papel-moeda da época? Justificaram com algo que chamam de Justiça Distributiva. Definição: O Estado é o agente a quem compete a repartição dos bens e dos encargos aos membros da sociedade. Quem dirige o Estado? Ficou óbvio o porquê da elite continuar agindo como sempre agiu, mesmo sendo elites diferenciadas, como é a burguesa da aristocrática, e não repartir a fatia do bolo com o povo?
Esta noção de repartição nos leva a um outro fator clássico. Se as considerações de capital são, principalmente hoje, material que não se multiplica, certamente que quando ganharmos algo estaremos ao mesmo tempo retirando de alguém. Por exemplo, no Brasil, circulam em torno de 250 bilhões de reais, moeda em espécie e moeda escritural. Se resolvêssemos simplesmente emitir notas a mais do que estes 250 bilhões, deflagraríamos em inflação, seguido por aumentos de juros, impossibilidade de sustentação de empresas, aumento do preço dos produtos, demissões em massa, o que levaria então, ao desempregado impossibilitado de comprar e portanto a empresa ainda mais sem lucros, que levaria também a uma má vista ao risco-país, não investimento no país, e por fim, déficit comercial. Por isso no capitalismo, ou retiramos de alguém ou não ganhamos nada.
Então, esta elite, obedecendo aos seus hábitos, criou leis, acima de coercitivas, manipuladoras, uma vez que apresentavam-se como o valor intrínseco de uma sociedade organizada. Doce viés. Obviamente, como já há de se perceber, há tempos, estas leis, de nada mais serviram, em sua essência, para em primeiro lugar, cegar os miseráveis com falsas esperanças. Como já dizia o nosso velho professor Bakunin: "é melhor a ausência de luz do que uma trêmula e incerta, servindo apenas para extraviar aqueles que a seguem". Exemplo: transformar o cristianismo, em meio a onda de revoltas da época, em religião oficial (há quem discorde). Em segundo lugar, dava-lhes o direito de permanecerem sentados em nossas cabeças, protegendo seu capital. Não haveria de ser diferente, afinal, mais de 90% das leis que residem hoje na legalidade, certamente são frutos desta antiga elite. Pouco vinculado lá, vem da base da sociedade. Terceiro ponto, e talvez mais importante, é que estes, que criam as leis, sabem que com elas têm que controlar o resto da sociedade, mesmo que com a chamada democracia, e portanto, defendem seus direitos, como a renúncia de cargo político para a não cassação de seus direitos, celas separadas para aqueles de maior escolaridade (obviamente, na maioria dos casos, ricos) e por aí vai.
Acabando a mínima noção do que achei importante e por bem publicar hoje, sinto-me no dever de lembrar a todos, que esta não é nem de longe a melhor definição que pude chegar para completar meu raciocínio, até porque seria necessário deveras horas e dias para contemplar-nos com essa questão, uma vez que nem sequer citei Marx, Proudhon, Saint-simon e tantos outros ou Adam Smith e Locke. Ainda assim, com meu ponto de vista minimamente exposto, dou por aberta uma discussão interminável, já começando pela minha resposta. O sistema capitalista não é, na teoria, ideal, mas na prática, ele é exatamente como deveria funcionar, pois não passa de uma maquinária em pról de uma elite.

Discussão aberta.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Bertold Bretch


Mais uma vez saúdo os leitores deste blog e como de costume saúdo os revolucionários libertários que aqui entendem ser mais um canto que aspira a liberdade. Formal demais.
Enfim, uma vez mais me disponho a fornecer material de terceiros no meu blog. E assim o será por muitas vezes durante a existência do mesmo.
Na minha visão, que é totalmente simplista, eu refuto aqueles que alguns insistem em dizer que são poetas, nisto estão incluídos, na lista nacional, caetano veloso (que aliás, tem uma péssima voz), clarisse lispector (totalmente odiosa) e outros. Quanto à cultura poética do Brasil, entendo que só se salva Augusto dos Anjos. Lembrando que não estou falando de contos e sim de poesias, se falarmos de contos posso lembrar Graciliano Ramos e Lima Barreto, assim como posso odiar, na mesma área, Clarisse Lispector novamente (mulher chata!). Lembrando também que gosto de Agrippino Grieco que só o conheci por meio do livro "Gralhas e Pavões", que colocou-se contra os modernistas na época, incluindo Monteiro Lobato. Aliás, me permito por aqui algumas citações do mesmo:

"Fez do patriotismo matéria paga nos jornais."
"Houve Integralismo na França e Portugal antes de haver no Brasil"
"Das figuras bíblicas só admirava Caim e Judas" (hahahaha)
e infelizmente, como nem sempre as coisas hão de convir, Grieco era homofóbo:
"Lendo a Bíblia, achou que Jeová foi excessivo destruindo Sodoma."
"Efebos que andam à procura de um Sócrates"

Seguindo em frente...
Hoje estou postando o homem que me inspira a escrever, ainda que mal, Bertold Bretch. Claro que toda vez que leio Shakespeare ou Augusto dos Anjos, seja em prosa, seja em poesia, também sinto vontade de escrever, entretanto, nenhum deles fala tão bem daquilo que sonho e me sustento todos os dias quanto Bertold. Relembrando, e deixando mais uma vez claro que não sou marxista, e sim anarquista, devo, mais uma vez, edificar a construção de um companheiro marxista, como foi este. Nasceu na Alemanha, e como de praxe, filho da burguesia, desligou-se da mesma influenciado pela falecida URSS. Aqui uma singela e póstuma homenagem à minha fonte de inspiração poética:


"Elogio do Revolucionário









Quando aumenta a repressão, muitos desanimam.

Mas a coragem dele aumenta.
Organiza sua luta pelo salário, pelo pão
e pela conquista do poder.
Interroga a propriedade:
De onde vens?
Pergunta a cada idéia:
Serves a quem?
Ali onde todos calam, ele fala
E onde reina a opressão e se acusa o destino,
ele cita os nomes.
À mesa onde ele se senta
se senta a insatisfação.
À comida sabe mal e a sala se torna estreita.
Aonde o vai a revolta
e de onde o expulsam
persiste a agitação."


"Sobre A Violência

A corrente impetuosa é chamada de violenta
Mas o leito do rio que a contem
Ninguem chama de violento.


A tempestade que faz dobrar as betulas
É tida como violenta
E a tempestade que faz dobrar
Os dorsos dos operários nas ruas?"



Aos mais interessados e curiosos, mais poesias em:
http://www.culturabrasil.org/brechtantologia.htm

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Navalhas na noite


Então pessoal, hoje estou divulgando o fanzine de um amigo meu, o punk navalha!
Sim o título dá-se à tradicional música da banda Blitz, Razor in the night.
Toma-lhe uma pequena parte do zine:

"Tudo isso sintetiza bem a proposta deste fanzine sem maiores pretensões
megalomaníacas. E que fique claro: ESTE FANZINE NÃO É,E NEM VAI SER, “DE PUNK
PUNK PARA PUNK”, ELE “È O QUE È E PARA QUEM ASSIM O QUIZER”(frase já dita por um
membro da banda Ulster ao defini-la). Enfiem sua “cultura de fodida resistência
radical cotidiano” e blá e blá blá blá, “revolucionar o cotidiano”, blá blá no
olho dos seus respectivos CUS. Lutem por coisas mais concretas para classe
trabalhadora ao invés dessa baboseira ganguista e pequeno-burguesa."

O arquivo está em .pdf, segue o link:
http://rapidshare.com/files/41204874/navalhas_na_noite_no.1.pdf.html

Ao abrir o link, va em "free" e digite o código que lhe for pedido
um novo link para download será aberto.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Os Partidos Politicos

Hoje vim fazer a primeira postagem de um trabalho meu, mas infelizmente esse trabalho ainda não está finalizado, precisa passar por algumas revisões e pretendo fazer um outro menor, que não entre em detalhes históricos. Os detalhes históricos também estão bem superficiais, peguei somente os maiores acontecimentos políticos da época.
O trabalho diz respeito à real funcionalidade dos partidos políticos para com a sociedade e dentro do sistema, negando que os mesmos, sejam realmente instrumentos de desenvolvimento e manutenção da sociedade, dando ênfase as saídas tomadas pelos governos brasileiros para tentar resolver o impasse das diferenças entre os partidos variados que ganharam cadeiras nas casas políticas do país. Uma prévia:

"Considerando o sistema vigente, pode-se dizer então, que seu dinamismo deve-se à busca de
poder. Neste sentido, considerando então o sistema político, devemos entender que, salvo
algumas excessões, ninguém governa sozinho, há uma disputa entre os partidos e portanto,
para se governar deseja-se o máximo de poder e então de cadeiras no senado, na câmara e
etc. Somente com o poder absoluto, pode-se fazer tudo sem oposição. Então, o partido polí-
tico é uma vertente do absolutismo, como já elucidado há tanto tempo, e por requerer também
o poder, logo ele alimenta o sistema vigente."

10 paginas, rapidinho de ler! Aqui o link para baixar:
http://rapidshare.com/files/37962547/Os_partidos_politicos.rtf.html

Ao abrir o link, va em "free" e digite o código que lhe for pedido
um novo link para download será aberto.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

VEJA, que desgraça para o jornalismo !



Todos já sabemos o que a Veja representa para toda a sociedade, um emaranhado de mentiras protecionistas da elite nacional. O pior de tudo é que esta revista tem, além de uma grande movimentação entre os setores que carecem de informação, tem grande alcance internacional.
O mais intrigante é que com todos os interesses já revelados pela própria, de uma maneira ou de outra, nada se faz para que a hipocrisia e a manipulação toda pare de circular!
Bom, o que me levou a escrever sobre isso foi uma recente publicação (nem tanto assim) que li sobre o caso de Cho, o assassino sul-coreano na universidade dos EUA.
Na matéria dizia simplesmente que todo o estudo sociológico e antropológico feito, ou que possivelmente poderia ser feito, nada mais era do que lixo, que não servia para estudo do objeto, ou seja, o assassino só é assassino porque tem um desequilíbrio mental e (pasmem, realmente existe um idiota que pense isso) ele foi influenciado por filmes violentos...
"É um comportamento paranóico, comum também entre terroristas"
Essa frase me deixou perplexo, como se pode atribuir tantos comportamentos paranóicos, com base comuns, para tantas pessoas? Será que seus depoimentos, quando dizem que os EUA ou mesmo as pessoas em seus meios sociais, são culpadas de uma maneira ou de otura, por seus sofrimentos, de nada valem? Não, não defendo aqui os assassinatos realizados, pelo contrário, não acho nem que foram necessarios e nem válidos mas os motivos apresentados são motivos para o entedimento do acontecimento e acredito não ser exatamente o caso dele mas hoje nós já entendemos que o sistema proporciona às pessoas, ferramentas de liquidação de outras. Aula básica de economia; Todo país tem a moeda que circula e dessa moeda nada pode ser retirado ou acrescentado, pois se feito, por exemplo como a emissão de mais notas acima do valor real, certamente ocasionará inflação com sério advento de aprofundamento ou criação de uma dívida externa, o que significa que todo aquele que recebe, retira de alguém. Portanto isto necessariamente é um fator decisivo para acepção ou entendimento de alguns casos. Por outras palavras, a exclusão social se deve à barreira criada pela sociedade que limita a inclusão do mesmo nas rodas sociáveis.
"Efeito imitação"
Bom, já sabemos que esse "efeito", se assim pode-se chamar, realmente existe na sociedade como uma massa. Entretanto, devemos lembrar que a massa como um todo NÃO É CONSIDERADA MENTALMENTE DESEQUILIBRADA. Isto talvez fosse um fator limitante para esta associação à Cho. Fora a visão superficial, devemos lembrar que a imitação, se houve, não foi mais influente do que os outros fatores, sejam lá quais foram, pois, é óbvio que os motivos dos filmes e principalmente o filme associado na reportagem, nada tem a ver com os de Cho, acho que nada fica mais explícito que isso, e até onde eu me recordo, precisa existir alguma ligação entre os objetos de estudo para se falar em influência e não uma simples foto que devido ao ângulo e claro, a própria arma, a posição mais comum é evidente a todos e por isso talvez uma enorme coincidência, explorada pelo hipócrita autor da reportagem. Quanto ao fator "fama", que ele diz que a notícia se espalha com tanta facilidade que é fácil influenciar alguém, se referindo à outros casos como o de Columbine. Acho que a questão da fama influenciar alguém está intimamente ligada a primeira parte e acho que o tipo de fama adquirida pelos autores dos crimes, não é de total capacidade influenciadora, afinal de contas, não só a mídia mas como a sociedade simplesmente repudiará tal fato.
Também na matéria o autor comenta que é fácil adquirir armas legalizadas nos EUA mas que ainda assim, o índice de homicídios é um terço do Brasil. Por que será? Vamos descartar a antropologia e a sociologia nesse caso e falar em pról dessa elite, então descobriremos a resposta que ele quer manipular, que todos que cometem crimes nasceram aptos à tal. Contradição evidenciada.
Por último gostaria de lembrar que o jornalismo deve apresentar fatos imparcialmente para a não manipulação de opinião e que, obviamente neste caso, o autor fugiu da ética jornalista deixando então de ser um jornalista também. Infelizmente isto acontece em várias ramos de comunicação da sociedade, como o pior âncora de todos os tempos, Carlos Nascimento no SBT. Sempre após alguma mentira jornalística ele faz algum comentário inescrupuloso e mentiroso, manipulando toda a população, já que esta não terá informação sobre os acontecimentos além do próprio jornal. É uma disputa interminável entre as elites e das elites contra o povo.

segunda-feira, 21 de maio de 2007


Para a primeira postagem gostaria de esclarecer que o intuito é de levar toda a cultura libertária e revolucionária à visão dos leitores deste blog e abrir para os mesmos, possibilidades de implementação de idéias, críticas e comentários.
Hoje, como ato de inauguração, somente postarei um pequeno texto.

Quando laços são desfeitos

Então Liberdade e Justiça iniciaram uma discussão:
- Como pôde ter feito o que fez?
- Apenas cumpri com meu dever, Liberdade. – Retrucou Justiça
- Justiça, qual é o seu dever?
- Julgar segundo as provas e então, salvar ou condenar os homens segundo a constituição.
- Então há muito a sanidade já lhe deixou.
- Não me venha com seus conceitos irreais sobre seu trabalho, sabe que não há regras que se apliquem a você!
- Conceitos irreais? Você acaba de condenar um homem que roubou para sobreviver!
- Ele desandou sobre as leis.
- E quando foi que justiça a todos se tornou proteção a poucos? Descaso social?
- Quando foi que Liberdade tornou-se Libertinagem? Não fale sobre aquilo que não convém, pois, libertinagem sempre foi um dilema desrespeitoso.
- Libertinagem se emancipa a partir de falsos conceitos e irrealidades ou fatos e argumentos explorados para depreciação da imagem, quando não pública. Agora, ter feito o que fez e dizer que exploro a libertinagem? Isto é hipocrisia!
- Apenas enamoro fielmente a constituição. E roubo, é crime!
- Se roubo é crime então que condene os criadores de suas leis! Defendem a propriedade privada, quando esta, é crime! É a expropriação do direito dos pobres e a sua constituição foi concebida para defendê-la! Pense Justiça! Pense! Quando um homem que detém poderes aquisitivos, que já tem tudo que deseja irá violar as leis? E o homem que nada tem e tão pouco oportunidades para ter? É assim que perpetuam a sua fortaleza e defesa! Explorando os pobres e os controlando afim de manipular suas mentes como soldados moldados a ferro e fogo!
- Sem leis, não há ordem!
- As pessoas estão sendo governadas, mas não são governáveis! São ingovernáveis, autônomas!
- Em eras remotas de extrema irracionalidade, estamos em uma era evoluída! A sociedade caminha! A história já nos provou de como precisamos de um governante e suas leis!
- Evolução anda de mãos dadas com a represalha e hipocrisia? É como se nos andássemos de mãos dadas! A história já provou que não!
- Ah Liberdade... Há tempos discutimos. Deveríamos trabalhar juntas! Assim não teríamos tantos embates.
- Abraçadas aos seus documentos, juntas seríamos totalitaristas, absolutistas, ditadores do pior calão!
- Minhas escritas de regras não nos deixariam errar em um momento siquer.
- Exatamente como agora há pouco? A constituição promove o ódio e a morte e devido a seus atos passados milhões de miseráveis esperam que você apóie sua mão amigavelmente em seus ombros ou morrerão na crença da falsa esperança.
- Não sabe do que fala Liberdade! Sua utopia nos enterraria em um mundo caótico!
- As realidades nasceram das utopias, e caótico é a situação atual; mesmo isso, depois do caos, a paz.
- Paz apenas se mantermos a mão de ferro, a garantia de segurança de todos, o direito da constitucionalidade e o ingresso das leis na sociedade.
- Amordaçando e mutilando cada um que levantar o peso da sua voz contra a sua presença?!
- Não se iluda Liberdade, é a única maneira...
- Então hoje é o dia em que a Justiça se tornou outra entidade e esqueceu seu ofício seduzido pelo poder e mensagens de auto desordem culminando de vez com toda a esperança e meu trabalho. Justiça, você é mesmo cega.
- Seu trabalho não é feito por incompetência sua.
- Se meu trabalho não é feito é por omissão de terceiros.
Um segundo de olhares fixos e Liberdade pôs-se a partir e ao virar de costas Justiça brandiu sua espada e desferiu o golpe. Foi assim que a Liberdade sucumbiu à Justiça.

por, Desertor