
Mais uma vez saúdo os leitores deste blog e como de costume saúdo os revolucionários libertários que aqui entendem ser mais um canto que aspira a liberdade. Formal demais.
Enfim, uma vez mais me disponho a fornecer material de terceiros no meu blog. E assim o será por muitas vezes durante a existência do mesmo.
Na minha visão, que é totalmente simplista, eu refuto aqueles que alguns insistem em dizer que são poetas, nisto estão incluídos, na lista nacional, caetano veloso (que aliás, tem uma péssima voz), clarisse lispector (totalmente odiosa) e outros. Quanto à cultura poética do Brasil, entendo que só se salva Augusto dos Anjos. Lembrando que não estou falando de contos e sim de poesias, se falarmos de contos posso lembrar Graciliano Ramos e Lima Barreto, assim como posso odiar, na mesma área, Clarisse Lispector novamente (mulher chata!). Lembrando também que gosto de Agrippino Grieco que só o conheci por meio do livro "Gralhas e Pavões", que colocou-se contra os modernistas na época, incluindo Monteiro Lobato. Aliás, me permito por aqui algumas citações do mesmo:
"Fez do patriotismo matéria paga nos jornais."
"Houve Integralismo na França e Portugal antes de haver no Brasil"
"Das figuras bíblicas só admirava Caim e Judas" (hahahaha)
e infelizmente, como nem sempre as coisas hão de convir, Grieco era homofóbo:
"Lendo a Bíblia, achou que Jeová foi excessivo destruindo Sodoma."
"Efebos que andam à procura de um Sócrates"
Seguindo em frente...
Hoje estou postando o homem que me inspira a escrever, ainda que mal, Bertold Bretch. Claro que toda vez que leio Shakespeare ou Augusto dos Anjos, seja em prosa, seja em poesia, também sinto vontade de escrever, entretanto, nenhum deles fala tão bem daquilo que sonho e me sustento todos os dias quanto Bertold. Relembrando, e deixando mais uma vez claro que não sou marxista, e sim anarquista, devo, mais uma vez, edificar a construção de um companheiro marxista, como foi este. Nasceu na Alemanha, e como de praxe, filho da burguesia, desligou-se da mesma influenciado pela falecida URSS. Aqui uma singela e póstuma homenagem à minha fonte de inspiração poética:
"Elogio do Revolucionário

Quando aumenta a repressão, muitos desanimam.
Mas a coragem dele aumenta.
Organiza sua luta pelo salário, pelo pão
e pela conquista do poder.
Interroga a propriedade:
De onde vens?
Pergunta a cada idéia:
Serves a quem?
Ali onde todos calam, ele fala
E onde reina a opressão e se acusa o destino,
ele cita os nomes.
À mesa onde ele se senta
se senta a insatisfação.
À comida sabe mal e a sala se torna estreita.
Aonde o vai a revolta
e de onde o expulsam
persiste a agitação."
"Sobre A ViolênciaA corrente impetuosa é chamada de violenta
Mas o leito do rio que a contem
Ninguem chama de violento.
A tempestade que faz dobrar as betulas
É tida como violenta
E a tempestade que faz dobrar
Os dorsos dos operários nas ruas?"
Aos mais interessados e curiosos, mais poesias em:
http://www.culturabrasil.org/brechtantologia.htm